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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Gente voltei com novas lendas e mitos.

Encontrei mais alguns mitos e lendas, e vou posta alguns do Gakkou no Kaidan,=.
Aqui vai uns.

Izanagi e Izanami

Um casal, que gera todos os outros kamis do mundo, mas quando chega a vez dos kamis do fogo, eles se tornam tão ardentes que matam Izanami. Ela, prometendo retornar, diz que vai para o Submundo e que lá ele não poderia ir, tendo de esperar. Izanagi espera, mas depois de muito tempo resolve quebrar a promessa e vai atrás de Izanami. Chegando no Submundo, vê ela dando luz a vários demônios, enquanto é carcomida por larvas. Ela, percebendo a audácia de seu marido, manda os demônios o perseguirem. Fugindo dos demônios, Izanagi pega o seu pente de ossos que usa para prender o cabelo e o quebra, jogando seus pedaços no chão. Os demônios, famintos, devoram os brotos de bambu que surgiram do pente. Izanagi foge dos demônios, e rolando uma pedra enorme, os prende no Submundo. Izanagi fica furioso por Izanami lhe trair, que usa os poderes do sol e destroi todos os demonios.

Amaterasu e Susanowo

Susanowo, descontente com o império dos oceanos, faz grandes patifarias à irmã, a ponto de a fazer fugir para uma caverna, deixando o mundo na escuridão. Todos os outros kami, reunidos, concebem então um plano para a fazer sair. Com grande alarido, gritos e risos, despertam a curiosidade da deusa solar, que a leva a entreabrir a entrada da caverna. Atraída por um espelho colocado à sua frente, acaba por sair, sendo então fechada a caverna, para a impedir de que entrasse novamente. Garantida de novo a luz, Susanowo é condenado a pagar uma multa e a ser desterrado dos céus. Mais tarde, ele arrepende-se e acaba por presentear a irmã com um esplêndido sabre encontrado no corpo de um dragão.

Susanowo querendo ir ao Ne no Kuni, onde Izanami está, chora e grita causando um grande estrago no universo. Susanowo sobe então ao Takaamahara com seudragão kuronaya,Takaamahara é governado por Amaterasu e foi chamar a mesma para ir buscar a mãe. Amaterasu pensando que Susanowo quer o Takaamahara para si, pega seu arco e flecha e vai ao encontro de Susanowo.

Susanowo propõe um uquei para provar que suas intenções são boas. Amaterasu concorda. Primeiro, Amaterasu pega a espada de Susanowo e a mastiga. Da fumaça expirada por Amaterasu nascem três deusas, as Munakata Sanjojin. Então, Susanowo pega um colar de jóias de Amaterasu e a mastiga. Da fumaça expirada por Susanowo, nascem cinco deuses, todos homens.

Amaterasu diz que os deuses que nasceram por último (homens) foram feitos a partir de um objeto seu, portanto são filhos dela. Amaterasu afirma também que as deusas que nasceram antes são filhas de Susanowo. Todos os deuses dominavam cada um elemento da criação e da destruição, as deusas mulheres uma dominava o ar,outra a luz e a outra a natureza,dos deuses pois o criou usando seu poder e seu rancor mas suas filhas imploram que ele não o destrua então Amaterasu pede que seus filhos purifiquem o dragão, Susanowo faz o mesmo. Então o dragão é purificado e deixa de ser kuronaya para se tornar shironaya . Susanowo prova que seu coração é puro porque suas filhas são gentis deusas. Assim, Amaterasu perdoa Susanowo.


Tsukuyomi

Tsukuyomi ou Tsukyiomi, também conhecido como Tsukuyomi-no-kami, é o deus da lua no Shintoímo e na mitologia japonesa. O nome Tsukuyoi é uma combinação das palavras japonesas lua/mês(tsuki) e "ler;contar"(yomu). Outra interpretação de seu nome é a combinação de "Noite iluminada pela Lua" (Tsukiyo) e um verbo significando "Olhando para"(miru). Ainda outra interpretação diz q o kanji para "arco"(弓, yumi) foi corrompido com o canji para "yomi". "Yomi" Também pode se referir ao mundo subterrâneo, apesar desta interpretação não ser bem aceita.

Tsukuyomi foi a segunda das "Três nobres crianças" nascidas quando Izanagi, o Deus que criou a primeira terra, Onogoro-shima, estava se purificando dos pecados enquanto se banhava depois de escapar do mundo subterrâneo e das correntes de sua enrraivecida esposa, Izanami. Tsukuyomi nasceu quando Izanagi o lavou de seu olho direito. De qualquer forma, em uma história alternativa, Tsukuyomi nasceu de um espelho feito de cobre branco na mão direita de Izanagi.

Depois de subir a escada celestial, Tsukuyomi viveu no "paraiso", também conhecido como Takamagahara, com sua irmã Amaterassu, a Deusa do Sol.


O homem que casou com a raposa

O termo kitsune no atae, que literalmente significa “oficial da raposa”, é uma denominação antiga do representante municipal, que preside os festivais folclóricos de suas cidades. Esse termo teria surgido no século VIII, durante o reinado do imperador Kinmei no Japão. Conta a lenda que um rapaz que vivia em Mino no Kuni – atualmente prefeitura de Gifu, montou em um belo cavalo branco e saiu à procura de uma linda noiva para com ela casar.

Depois de cavalgar bastante, por obra do acaso, em uma grande planície, encontrou uma linda jovem colhendo flores silvestres. Ele ficou admirado com a encantadora menina, que abriu um belo sorriso para ele. Seus olhares se cruzaram e ele sentiu um brilho nas pupilas dela, como se quisessem seduzi-lo.

O rapaz aproximou-se educadamente e seu coração se encheu de alegria. Descendo do cavalo, ele dirigiu algumas palavras a ela:

– O que faz tão bela donzela nesta planície florida?

– Estou caminhando à procura de um bom marido!

O rapaz levou um choque de encantamento e, timidamente, propôs:
– Aceita ser minha esposa?

Um tanto ruborizada, a garota abaixou os olhos e respondeu:
– Eu aceito!

Poucos dias depois, o rapaz voltou para sua casa acompanhado da bela garota. Foi realizada, então, uma grande festa de casamento. Assim, o tempo passou e o casal vivia muito feliz.

Tempo depois, a esposa ficou grávida e um filho saudável nasceu no dia 15 de dezembro. Exatamente naquela data e hora, a cadela que o rapaz criava teve um filhote. Os dias foram passando e o cachorrinho, todas as vezes que via a bela mulher do lavrador, começava a rosnar irritado, mostrando os dentes a ela. Às vezes, chegava a atacar furiosamente e ela ficava tremendo de medo.

Um dia, ela pediu ao marido:
– Por favor, querido, peço que mate esse filhote de cachorro que vive me atormentando.
Porém, seu marido ficou com dó de matar o cachorrinho. O tempo foi passando e chegaram os meados de fevereiro; época de pilar o arroz em casca para fazer o beneficiamento.

Então, a bela esposa entrou na despensa onde estava o pilão e o almofariz, para preparar a refeição da tarde. De repente a cadela, mãe do filhote, avançou rosnando e atacou a bela mulher saltando sobre ela com muita raiva. Ela ficou paralisada de medo e tremendo de pavor.

Ao ouvir os gritos, o marido correu em seu socorro. Mas o que ele viu o deixou espantado. Sua bela esposa estava se transformando em uma raposa. Imediatamente, a raposa subiu sobre um armário para fugir dos dentes afiados da cadela e disse ao marido:

– Desculpe-me querido, a cadela quebrou meu encanto e, no momento de medo, acabei por revelar minha forma original. Não sou humana, e sim uma raposa. Mas, creia, eu te amo como ninguém. Tivemos uma bela convivência como marido e mulher. Embora por um período curto, nós fomos muito felizes. A prova da nossa felicidade é essa linda criança, fruto de nosso amor. Sei que, conhecendo minha verdadeira origem, é impossível permanecermos casados, por isso volto à floresta – assim, saltando pela janela, a raposa desapareceu no mato.

Dizem que a raposa voltava todas as noites para dormir com seu marido humano. Desde então, essa raposa encantada em forma de mulher foi chamada de kitsune (ki= vir, tsu= ama, ne= dorme). Mas, na realidade, ela volta nos sonhos do jovem lavrador. Certa ocasião, a raposa encantada veio visitar o marido trajando com um lindo quimono. Seu longo traje tinha a cor de rosa do alvorecer e uma elegância indescritível. Levada pelo vento, ela foi flutuando para um lugar distante e desconhecido. Desde então, o marido nunca mais sonhou com ela. Porém, aquela visão ficou gravada em sua mente ele nunca mais conseguiu esquecê-la. Ele chegou a escrever poemas e recitava-os em homenagem a sua amada.

O garoto filho do lavrador e da raposa cresceu e se tornou um rapaz de força e rapidez sem igual. Um jovem muito popular na província, que acabou se tornando o organizador dos festivais de primavera e da colheita. E, por ele ser conhecido como filho da raposa (kitsune), o cargo de organizador dos festivais passou a ser chamado de Kitsune no Atae. Porque “atae” é o nome dado ao representante (oficial) municipal para ocasiões festivas.

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